Pólipos intestinais ou pólipos colorretais podem surgir no intestino grosso como resultado de anormalidades na mucosa do cólon ou do reto.
Essa doença geralmente não possui sintomas mas é fundamental conhecê-la pois acomete 20% da população. A maioria dos pólipos colorretais são benignos, porém evoluir com potencial de malignidade. A maioria dos cânceres colorretais evoluem a partir de pólipos adenomatosos. A incidência de pólipos adenomatosos é aproximadamente 30% em homens e 20% em mulheres.
O que são pólipos no intestino?
Os pólipos intestinais ou colorretais são anormalidades da mucosa intestinal secundária a proliferação e agrupamento celular, assemelhando-se a uma verruga no cólon ou no reto.
Em sua maioria, os pólipos são benignos (adenomas). Entretando, os mesmos apresentam potencial de evoluir para lesões malignas (adenocarcinoma). Estudos demonstram que pólipos colônicos com diâmetro a partir de 1 cm apresentam um risco superior a 24% de evoluir com adenocarcinoma.
O que causa pólipos no intestino?
A causa de pólipos intestinais tem origem em alterações celulares secundárias a mutações cromossômicas. Como resultado, obseva-se a proliferação localizada de células da parede colônica.
Essas alterações podem surgir em qualquer idade, apresentando maior risco em pacientes com idade superior a 50 anos.
Dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de pólipos colorretais, podemos citar fatores familiares (exemplo: polipose colônica familiar) e fatores comportamentais e ambientais (dieta pobre em fibras, com maior concentração de alimentos processados, consumo exagerado de gorduras saturadas, etilismo e tabagismo). Sedentarismo e obesidade também são considerados fatores de risco tanto para o desenvolvimento de pólipos colorretais quando para o câncer colorretal.
Sintomas de pólipos intestinais
Pólipos colorretais geralmente são assintomáticos.
Entretando, em alguns casos, pode-se observar a presença de sangramento e/ou muco nas fezes.
Como os pólipos são diagnosticados?
O diagnóstico de pólipos colorretais é realizado pela realização de colonoscopia. A mesma é realizada independente do paciente ter sintomas, de forma preventiva, a partir dos 45 anos de idade.
Pólipos podem virar câncer?
Como citado acima, pólipos intestinais são fatores de risco para o câncer colorretal. Pólipos maiores apresentam maior risco oncológico. Estima-se que pólipos maiores que 1 cm de diâmetro apresentem um risco acima de 24% de evoluir com adenocarcinoma colônico.
Qual o tratamento?
O tratamento indicado para os pólipos colorretais é a sua ressecção durante o exame de colonoscopia (polipectomia).
Porém, em alguns casos, quando a avaliação de pólipos maiores identifica a presença de malignidade (câncer colorretal), visando asseguar margem oncológica e cura, indica-se a ressecção do segmento intestinal comprometido. Este procedimento (colectomia) pode ser realizado de forma minimamento invasiva através da videolaparoscopia ou cirurgia robótica.
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