A tecnologia trouxe grandes inovações para a medicina, e a cirurgia laparoscópica, uma modalidade de cirurgia minimamente invasiva, é uma delas.
Com o objetivo de ser técnica menos invasiva, permitindo uma recuperação pós-operatória mais confortável em comparação as técnicas convencionais, ela é pode ser empregada tanto com finalidade terapêutica quanto diagnóstica.
Conheça agora o que é a cirurgia laparoscópica, como é feita, quais são as indicações e quais as vantagens do procedimento.
História da Cirurgia Laparoscópica
A cirurgia laparoscópica, como atualmente é realizada, foi introduzida na medicina no fim do século XX (1987), na França.
Este tipo de cirurgia surgiu no Brasil no início dos anos 1990. Desde então, tem tido cada vez mais indicações com excelentes resultados, incluindo a retirada da vesícula biliar (colecistectomia), correção da hérnia do hiato, cirurgias gastrointestinais, cirurgias esofágicas, cirurgias colorretais, cirurgias hepáticas, cirurgias de hérnias abdominais, cirurgias oncológicas, cirurgias bariátricas e metabólicas e outros tipos de cirurgia .
O que é Cirurgia Laparoscópica?
A cirurgia laparoscópica é um procedimento no qual se utiliza pequenos furos (portais) na parede abdominal para operar órgãos intra-abdominais.
Nas técnicas laparoscópicas, o cirurgião utiliza pequenos instrumentos (pinças, tesouras, porta-agulhas, etc) com diâmetro em torno de 5 mm a 10mm.
A visão intra-abdominal é possibilitada a partir do uso de microcâmeras (óptica ou laparoscópio) conectadas a um monitor.
A cirurgia laparoscópica pode ser tanto exploratória, quando serve como um exame para diagnosticar algum problema, quanto uma técnica cirúrgica para tratar alguma doença, como, por exemplo, remover um tumor.
Como é feita a Cirurgia Laparoscópica?
O procedimento laparoscópico é realizado sob anestesia geral. Dependendo do caso, o paciente poderá receber alta hospitalar no mesmo dia do procedimento.
Cada cirurgia é diferente, mas normalmente o cirurgião realiza de 3 a 6 furinhos (portais) na região abdominal que variam de 0,5 a 1,2 cm. Através destes portais, é introduzida uma microcâmera com uma fonte de luz, além de outros instrumentos necessários para realizar o procedimento. Com o objetido de criar-se um espaço para a realização da operação, a cavidade abdominal é preenchida com determinada quantidade de dióxido de carbono (CO2). Ao final do procedimento, este gás é aspirado.
Vantagens da Cirurgia Laparoscópica
A cirurgia laparoscópica gera um menor trauma cirúrgico do que vários outros métodos convencionais, resultando em menos dor pós-operatória, além da redução da incidência de complicações pós-operatórias e um retorno mais precoce à vida cotidiana.
Em mãos experitentes, o tempo cirúrgico das cirurgias laparoscópicas tende a ser menor que o tempo cirúrgico das cirurgias convencionais (abertas).
Como o corte (incisão) é menos extenso, as cicatrizes normalmente são mínimas, com o tamanho que varia de 0,5 a 1,2 cm.
A dor na recuperação também é mais leve e a melhora é mais rápida para o paciente.
Além disto, as chances de complicações diminuem e o retorno às atividades habituais acontece mais precocemente em comparação a cirurgia convencional.
A Cirurgia Laparoscópica é indicada para quais casos?
Praticamente todas as afecções cirúrgicas intra-abdominais podem ser abordadas pela videolaparoscopia, desde doenças do aparelho digestivo até afecções urológicas e ginecológicas. A laparoscopia também pode ser empregada tanto em procedimentos eletivos quando em cirurgias de urgência.
No campo da cirurgia do aparelho digestivo, podemos citar: retirada da vesícula biliar (colecistectomia), correção da hérnia do hiato, cirurgias gastrointestinais, cirurgias esofágicas, cirurgias colorretais, cirurgias hepáticas, cirurgias de hérnias abdominais, cirurgias oncológicas, cirurgias bariátricas e metabólicas, etc.
Quem pode submeter-se a Cirurgia Laparoscópica?
Raros são os pacientes que não seriam candidatos aos procedimentos laproscópicos. Cirurgias emergenciais, nas quais o paciente apresente-se com instabilidade hemodinâmica ou ventilatória seriam contra-indicações ao uso do pneumoperitôneo para criar o espaço de trabalho. Outro cenário que dificulta o acesso laparoscópico seriam cavidades abdominais repletas de aderências, as quais impessam ao aderado as mesmas (abdome bloqueado).
Entretanto, cada caso deve ser avaliado individualmente. Assim sendo, um cirurgião com experiência em cirurgia minimamente invasiva deve ser consultado, visando definir a melhor via de acesso cirúrgico.
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