Dúvidas Frequentes
Informe-se, oriente-se
A informação é extremamente importante para quem necessita ou acha que necessita de uma cirurgia da obesidade e diabetes ou outras cirgurgias abdominais.
Leia abaixo algumas questões frequentes levantadas por nossos pacientes. Caso sua dúvida não esteja listada abaixo, ou as respostas não tenham sido suficientes para sanar suas interrogações, entre em contato.
Teremos grande prazer em esclarecer qualquer dúvida e orientá-lo das possibilidades de tratamentos que podemos lhe oferecer. Agende uma consulta ou nos envie um e-mail.
Não. Existem técnicas cirúrgicas diferentes, com ou sem desvio intestinal. A indicação e escolha do procedimento deve ser individualizada.
Não. A perda de peso é gradual e ocorre aos longo dos meses seguintes. Inicialmente apresenta uma perda de peso mais acelerada, que gradualmente vai se lentificando. O paciente tende a atingir a estabilidade do peso entre 18 e 24 meses após a operação. A mudança de hábitos ao longo destes meses, reeducação alimentar e a aquisição do hábito de praticar atividade física regularmente pode acelerar a perda de peso. Essa atitude também evita que o paciente tenha reganho de peso após a estabilidade do mesmo.
Veja algumas dicas para manter seu corpo em forma.
Existe a necessidade de fazer uma transição gradual de uma dieta líquida restrita, iniciada em média 24 horas após o procedimento, para uma dieta pastosa e, posteriormente, sólida.
Futuramente, é importante que o paciente mantenha hábitos alimentares saudáveis.
A maioria dos pacientes conseguem redução ou mesmo suspensão das medicações utilizadas no pré-operatório para controle do diabetes, hipertensão e colesterol. Entretanto, o maior problema dos procedimentos bariátricos a longo prazo são as hipovitaminoses. Desta forma, a suplementação vitamínica por tempo indeterminado faz-se necessária.
A infertilidade, masculina e feminina, é um problema de saúde comum em pacientes com obesidade. Com a perda de peso, o paciente tende a ter sua fertilidade reestabelecida. No caso das mulheres, é de extrema importância o uso de método contraceptivo eficaz nos primeiros 18 a 24 meses de pós-operatório. Após este período, a gravidez estaria liberada. A grande perda de peso logo após a cirurgia associada a possíveis hipovitaminoses pode prejudicar o crescimento do feto.
Em alguns casos, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele (dermolipectomia ou abdominoplastia) é necessária. A mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos.
Em técnicas disabsortivas (derivações biliodigestivas) a chance de desenvolver cálculo (pedra) na vesícula biliar é quase 100%. Nestes casos, a colecistectomia (retirada da vesícula biliar) faz parte do ato operatório. No caso das demais técnicas, mistas e restritivas, em média 30% dos pacientes podem desenvolver a colelitíase. Estes pacientes devem ser monitorizados periodicamente com a realização de ultra-som abdominal, objetivando o diagnóstico precoce da afecção.
Depende. O paciente não vai comer como antes. Entretanto, pode conseguir tomar uma lata de leite condensado inteira. Desta forma, poderá ter reganho de peso se mantiver hábitos irregulares do pré-operatório, como consumo abusivo de alimentos calóricos, doces, belidas alcoólicas. Pacientes “beliscadores” e sedentários também podem ter reganho de peso.