Cirurgia do Intestino Grosso: como funciona, riscos e recuperaçãohttps://bariatricaemetabolicabh.com.brCirurgia do Intestino Grosso: como funciona, riscos e recuperação
Se você já ouviu falar em cirurgia do intestino grosso, mas não sabe exatamente do que se trata, aqui você irá conferir o que é, para quem ela está indicada e saber outros detalhes importantes sobre o assunto. Então, para iniciar, vamos, primeiramente, entender o que é intestino grosso.
O que é Intestino Grosso?
O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo. Inicia-se no ceco, logo após o intestino delgado, e compreende o cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide, finalizando-se no reto e ânus.
Este órgão é responsável pela absorção de água e eletrótitos (íons) dos alimentos ingeridos, concentrando o bolo fecal.
Possui rica e exuberante flora bacteriana (microbiota intestinal) que atua nos processos digestivos, além desempenhar papel na síntese de algumas vitaminas, com a vitamina K, fundamental na produção de fatores de coagulação no fígado.
O intestino grosso ou cólon pode ser sede de várias afecções que vão desde processos inflamatórios (apendicite, colites, Doença de Chron, retocolite ulcerativa, diverticulites), doenças vasculares (isquemia mesentérica, colite isquêmica), doenças funcionais (megacólon) até quadros obstrutivos (obstrução intestinal) e tumorais (câncer de cólon).
O que é Cirurgia do Intestino Grosso?
Os procedimentos cirúrgicos realizados sobre o intestino grosso tem por objetivo tratar as afecções do cólon que não respondem ou não podem ser tratadas de forma conservadora:
- doença diverticular do cólon com complicações;
- tumores do cólon, obstrução intestinal;
- apendicite aguda;
- megacólon;
- doença de Chron entre outros.
Recuperação da cirurgia de Intestino Grosso
Inicialmente, os procedimentos cirúrgicos sobre o intestino grosso eram realizados através de grandes incisões, com maior morbidade e maiores riscos de complicações.
Hoje, os procedimentos podem ser feitos através de técnicas avançadas da medicina, cirurgias minimamente invasivas, seja pela videolaparocopia clássica ou pela cirurgia robótica, trazendo inúmeras vantagens ao paciente, quando comparada aos métodos anteriores.
Essas técnicas, em especial, a Cirurgia Robótica, permitem redução da incidência de complicações, menos dor pós-operatória, menor sangramento e rápida recuperação.
Tipos de cirurgias
Existem alguns procedimentos e técnicas cirúrgicas que são empregados para o tratamento das afecções sobre o intestino grosso.
A indicação de cada um é variável, dependendo da doença tratada. Entenda mais sobre alguns deles abaixo.
Colostomia, o que é?
A Colostomia é um tipo de procedimento cirúrgico sobre o intestino grosso, que tem por objetivo exteriorizar o cólon pela parede abdominal, desviando o trânsito do bolo fecal.
As colostomias podem ser temporárias ou definitivas, dependendo da doença que motivou a operação.
A colostomia pode ser indicada para o tratamento de:
- Obstrução Intestinal;
- Lesões traumáticas;
- Doença de Crohn com complicações;
- Câncer colorretal;
- Diverticulite aguda com perfuração;
- Isquemia mesentérica (infarto intestinal);
- Colite ulcerativa complicada;
- Como proteção para uma anastomose ou sutura intestinal.
Colectomia e Retossigmoidectomia
Quando, para o tratamento da doença do cólon, necessita-se a ressecção do intestino grosso, indica-se a realização de colectomias parciais (ressecção parcial do cólon), colectomias totais (ressecção de todo o cólon) ou retossigmoidectomias (ressecção do cólon sigmóide e reto).
Tais procedimentos podem ser realizados por meio de técnicas cirúrgicas menos invasivas: cirurgia minimamente invasiva (cirurgia laparoscópica e cirurgia robótica).
Não há dúvidas de que a cirurgia minimamente invasiva sobre o intestino grosso reduz o desconforto pós-operatório e acelera a recuperação após a intervenção cirúrgica.
Benefícios da Cirurgia do Intestino Grosso com Técnicas Minimamente Invasivas (Laparoscopia e Robótica)
A cirurgia do intestino grosso feita nos dias de hoje por meio de técnicas minimamente invasivas já oferece muitas vantagens:
- Ameniza a dor pós-cirúrgica;
- Reduz o sangramento pós-operatório;
- Reduz o tempo de hospitalização;
- Agiliza o processo de recuperação;
- Minimiza riscos de infecções;
- Reduz a incidência de complicações pós-operatórias em geral;
- Nos casos oncológicos, otimiza a linfadenectomia e margem de ressecção tumoral.
Riscos da Cirurgia do Intestino Grosso
Os riscos da cirurgia do intestino grosso geralmente são minimizados devido à técnica avançada que tem sido utilizada.
Porém, como em qualquer procedimento cirúrgico, podem ocorrer complicações como:
- Hemorragias;
- Infecções;
- Trombose e embolia pulmonar;
- Fístulas.
Dica importante
Vale lembrar que somente o médico poderá definir qual a melhor técnica para o seu caso: convencional, laparoscópica ou robótica.
Logo, as informações acima são apenas para conhecimento geral sobre o assunto, e qualquer dúvida mais específica sobre uma situação em particular deve ser sanada conversando com um especialista.
Cirurgia do Intestino Grosso em BH
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